Sim, esse blog ainda existe! Se alguém lê ou não já é um mistério hahaha
brincadeira, família e amigos que tem paciência pra isso sei que estão presentes.
Mas o objetivo também é poder fuçar isso aqui daqui uns anos quando bater a
saudade da época de intercambio.
Depois de exatos dois meses deu aquela vontade
de escrever de novo pra contar mais sobre essa viagem. Já tiveram várias outras
desde então, mas essa foi especial. Voltando no tempo, depois de Londres fomos
pra uma das cidades mais fofas do UK: Oxford. Uma das, porque Cambridge e Bath
também são a coisa mais querida.
Quando chegamos em Oxford o ônibus da National
Express simplesmente parou no meio do centro e descemos, perdidos mas no meio de várias construções
históricas bem lindas pra já formar a
primeira impressão da cidade. Demos muita sorte porque o dia tava ótimo e com
um baita sol, o que não é nem um pouco comum em fevereiro aqui. Ainda bem que
agora já é abril e tá tudo maravilhoso, vantagens da primavera.
De mochilão e tudo, fomos andar pra descobrir
onde estávamos e já chegamos na parte de fora da Bodleian Library. Por sorte,
vimos um grupo com um guia que usava uma jaqueta escrito Free Walking Tour, e
nos juntamos com o tour já começando mesmo. Esse foi primeiro free tour que
fiz, depois desse vieram milhares, maioria deles na viagem do Easter Break que
também está por vir pra cá. Eles são muito úteis pra conhecer a história da
cidade e os lugares mais interessantes, e esses guias trabalham na base da
gorjeta então no final o pessoal sempre da umas libras/euros/moeda local, mas
fica a critério de cada um.
O guia sabia tudo sobre tudo da história de
cada lugar, contou várias coisas e a maioria delas falava da rixa que eles têm
com Cambridge ou dos autores e intelectuais famosos que viveram ou fizeram algo
em Oxford. Entre eles, os aturores de Nárnia e Senhores dos Anéis!
Apesar de só termos passado o dia em Oxford já
deu pra conhecer quase toda a cidade, fomos no University Museum of Natural
History que tinha acabado de reabrir de uma limpeza no teto de vidro gigante. O
que a gente não sabia, e que fui descobrir na segunda vez que fui pra Oxford, é
que o Pitt Rivers Museum é um anexo do Natural History. Mas quando fomos era
umas 16h então pensamos que não ia dar tempo de sair desse e ir pro outro,
cabeções. Mas na verdade também queríamos ir no Ashmolean Museum of Art and
Archaeology, mas pelo horário de funcionamento deles também não deu tempo. Mas
na segunda vez que fui tive a oportunidade de ir nesse Ashmolean e ele é
maravilhoso e muito grande.
University Museum of Natural History
Oxford é um um mar de Colleges, então andando
na rua a cada esquina tem uma universidade super antiga. Queriamos visitar uma
delas por dentro, em específico aquela em que filmaram Harry Potter e a Pedra
Filosofal, óbvio. Foi ai que aconteceu um pequena roubada, mas essa foi
engraçada. Fomos pra Christ Church, a Igreja que faz parte do complexo da
universidade, e fomos entrando pra ver como era e se
achávamos a escadaria onde filmaram HP e também a sala de jantar comunal que
usaram como cenário do filme. Quando estávamos na igreja começaram a chegar
várias pessoas e ir sentando nos bancos.. e quando percebemos a gente estava no meio de uma missa. Achamos um pouco
de falta de respeito sair daí pensamos em ficar pra tentar explorar o lugar
depois. E teve até coral, umas leituras e tudo, mas foi interessante pela experiência,
já posso dizer que assisti uma missa onde filmaram HP hahaha
Depois de um bom tempo quando acabou a missa,
finalmente achamos a tal escada, que é essa aqui no filme:
minuto 1:25
A sala de jantar comunal já tava fechada, mas
na segunda vez que fui consegui entrar. Nessa sala também tem o quadro com a “verdadeira”
Alice do Alice in Wonderland, porque ninguém menos que o Lewis Carroll estudou na Christ Church. A sala
é linda, com as mesas compridonas todas montadas com os pratos, taças e
talheres, e eles realmente jantam lá, isso sim que é restaurante universitário!
ainda espero a minha
Também fomos no Museum of the History of
Science, o que tem o quadro original onde o Albert Einstein escreveu a teoria
da relatividade, apenas. Além disso, tem várias nerdisses muito legais, claro.
Ah, mas o quadro é bem pequeninho, não esperem um quadro negro gigante não. E
almoçamos no White Horse pub que é mais ou menos perto desse museu, e muito
bom, um dos melhores fish&chips até
agora.
muito cults
Fora isso tudo, andamos muito pela cidade
aproveitando as horinhas de sol que fevereiro proporciona. Como era inverno o
sol se punha (nunca sei se isso tá certo) as 16-17h, ao contrário de agora que
fica claro até quase nove da noite. Então de noite fomos pra um pub de uns 400
anos, The Bear, bem pequeninho com aquela vibe de pub típico inglês. O nosso
ônibus pra Manchester saia só uma da manhã, outro pequeno erro que cometemos,
porque depois de um certo horário na Inglaterra não tem nada aberto além do
McDonalds e as baladas. Então resolvemos aproveitar pra ir num cinema, o lugar
mais propício pra passar algumas horas enquanto o bus não vinha. Assistimos The
Akward Moment no ODEON Cinema, e achei super estranho as salas de cinema,
primeiro que nos cinemas do UK nunca tem lugar marcado que nem no Brasil e segundo
que os assentos eram muito baixos e eu com essa minha altura toda mal conseguia
ver a tela. Ah, e tem lugares vips, que de vip não tem nada, só são os da
frente mesmo. Depois ainda passamos no Mc e fomos pra bus station pra migrar
pro nosso próximo destino. Lembrar só me fez ficar com ainda mais
saudades, quero outra viagem assim!
E percebi que escrevi demais então vou parar
por aqui, mas ainda tem Manchester, Liverpool e Nottingham por vir. Até os
próximos capítulos!
Ah, dica: se forem passar o dia e estiverem com bagagem o hostel Oxford Backpackers oferece storage room por uns 4 pounds.
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